A IMPORTÂNCIA DO MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO
O solo é um recurso natural que deve ser utilizado como
patrimônio da coletividade. É um elemento físico de muita
importância, nele se aplica grande capital e se desenvolve imenso esforço
de trabalho técnico na busca constante da produtividade. A cada ano que passa, verifica-se a
necessidade de proteger as fontes de águas. Estudos
realizados nos mostram que o prognóstico em relação à qual idade e quantidade da água não
são aqueles níveis desejáveis, pois a
tendência de ocupação aponta para um adensamento populacional das
cidades de porte médio, que passarão a ter problemas com o abastecimento de
água.
As práticas
de conservação do solo e da água adotadas garantem o desenvolvimento
sustentável das áreas dos mananciais e, em consequência, retornam o desejável equilíbrio
de proteção e os usos das atividades dos recursos naturais renováveis.
O solo, como
um recurso natural, integrante do ambiente, é legalmente protegido. A Lei
Estadual nº 6171-04/07/1988 estabelece aos responsáveis pelo seu uso a obrigatoriedade
de conservar e preservar o solo agrícola e coibir todas as causas da degradação
do solo e da perda da sua capacidade produtiva.
Assoreamento na região do Pontal do Paranapanema |
A chuva é a
principal causa da erosão e o cultivo inadequado estando o solo desprotegido de
vegetação ou mesmo das práticas conservacionistas, o solo sofre uma
desagregação com o impacto da gota de chuva, que depois arrasta-o,
principalmente nos minutos iniciais da chuva.
Transporte de solo devido a energia cinética da gota da chuva |
A cobertura vegetal do solo dissipa a energia
cinética da gota, diminuindo o impacto da chuva, pois este estará mais
protegido, consequentemente a erosão será menor. As raízes contribuem para a
infiltração de água no solo além de dar sustentação mecânica para este. A
figura abaixo circula pelas redes sociais e mostra a real importância da
cobertura vegetal do solo.
A utilização de técnicas convencionais no
manejo do solo como uso excessivo de arações e/ou
gradagens superficiais e continuamente nas mesmas profundidades no processo de
preparo de solo provoca a desestruturação da camada
arável.
Terreno arado |
Essa transformação reduz a taxa de infiltração de água no solo e, consequentemente,
incrementa a enxurrada e eleva os riscos de erosão hídrica do solo. As
consequências são redução da taxa de infiltração de água no solo e, consequentemente,
incremento da enxurrada e elevação dos riscos de erosão hídrica do solo.
Igualmente, prejudica o desenvolvimento radicular de plantas e afeta o
potencial de produtividade do sistema agrícola. O preparo excessivo, associado
à cobertura deficiente do solo, a chuvas intensas e ao uso de áreas inaptas
para culturas anuais, constitui o principal fator desencadeador dos processos
de degradação dos solos da Região Sul do Brasil. Como meio de prevenção do
problema, indicam-se técnicas como redução da intensidade de preparo, máxima
cobertura de solo, cultivo de áreas aptas para culturas anuais e emprego de
semeadura em contorno, associadas ao conjunto de práticas conservacionistas
orientadas à prevenção da erosão.
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